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segunda-feira, 19 de julho de 2010

SOBRE A AGRESSÃO DO MILITAR AO MÉDICO

Em uma matéria  enviada por um internauta veja abaixo importantes considerações levantadas e que precisamos refletir sobre as mesmas, e tirarmos nossas conclusões uma vez que precisamos identificar não só os efeitos, más principalmente as causas de situações que vez ou outra nos deparamos e as vezes até achamos que é normal,  más que só tem uma explicação. É preciso sermos questionadores daquilo que nos aflige sem perder a razão. 

A agressão ao médico foi estúpida e merece o repúdio geral. Não há meio de justificar tal comportamento, ainda mais quando parte de quem deve garantir a integridade física dos cidadãos.

A questão dos direitos humanos deve ser observado de modo geral, seja para uma pessoa bem posicionada na sociedade, como é um médico, seja para um pobre ladrão de galinhas!

Garantir a integridade física de uma cidadão é questão básica a ser observada, seja quem for, de todas as classes sociais, cor, raça, profissão, religião, etc.

Não há como justificar tal comportamento. Quando ocorre isto, indica que o agressor não pode continuar a tratar com cidadãos que pagam seus impostos que são revertidos em salários para o mesmo que agride.

Entretanto, por outro lado, o acontecimento indica, também, um desespero quanto à qualidade do atendimento público de saúde no município, o que não justifica a agressão.

Mas, devemos aproveitar e pensar sobre a gestão dos recursos municipais destinados à saúde. Como está o salário dos profissionais? Quantos profissionais de saúde para atender a população que demanda estes serviços? As condições de trabalho deles?

No portal do cidadão do TCM indica que o FMS – Fundo Municipal de Saúde já consumiu R$ 12.383.384,70 até maio deste ano http://www.tcm.go.gov.br/portaldocidadao/index.jsf.

Todo este dinheiro tem que melhorar as condições do sistema de saúde público municipal, melhorando o atendimento, tratando as pessoas que o demandam com dignidade e, finalmente evitando que o cidadão entre em desespero!

Mas, de qualquer forma, se a situação é desesperadora, outras formas de expressar o descontentamento existem! Seria muito correto e mais digno, fazer um abaixo-assinado, uma manifestação pública, um protesto, uma representação no MP entre outras ações.

Acompanhe abaixo a nota de desagravo publicada no FN do dia 17/07 último,  veja a afirmação do Conselho Regional de Medicina de Goiás no último parágrafo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Demorou, mas aconteceu. Sempre que precisei do serviço à saúde pública de Itumbiara me deu vontade de sair quebrando e dando socos e pontapés em tudo e em todos que estavam ali no hosp. Municipal. O descaso é grande e nos causa revolta. Sei que os funcionários não têm culpa da decadência daquele recinto, porém deveriam tratar os outros com mais educação ou pelo menos fazer de conta que estão dando atenção aos doentes. Não procuramos hospital quando estamos bem e nem sem necessidade, quando chegamos ir lá é porque estamos mal e o mínimo que gostaríamos de receber é atenção. Desculpa o desabafo.

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